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Bancos Centrais protagonizam corrida por moeda digital própria

por Onnitech

Entenda porque os países ao redor do mundo estão desenvolvendo suas próprias CBDCs, como o Real Digital do Brasil.

A digitalização da economia tem impulsionado o surgimento e a adoção de novas formas de moeda digital, com destaque para as Central Bank Digital Currencies (CBDCs) – Moedas Digitais dos Bancos Centrais.

Com uma moeda digital, é possível diminuir a burocracia dos intermediários bancários, reduzir custos atrelados ao papel-moeda e permitir a rastreabilidade do dinheiro, o que ajudaria a combater a lavagem de dinheiro e evitaria fraudes.

Confira neste artigo a evolução e o avanço das CBDCs em diferentes países e os principais aspectos relacionados à busca pela moeda digital no Brasil:

O que são as CBDCs e o Real Digital?

O real digital é uma CBDC, uma versão virtual do real produzida pelo BC, com o mesmo valor da moeda corrente e obedecendo às regras da política monetária do Brasil.

Dessa mesma forma, as moedas digitais dos outros países estão sendo criadas para serem usadas em transações do dia a dia, reduzindo os custos das operações bancárias e ampliando o número de pessoas no mercado financeiro, além de colaborar com a redução da circulação do papel moeda.

A primeira CBDC do mundo foi a Sand Dollar, das Bahamas, lançada em outubro de 2020. Depois, veio a Nigéria, em 2021, com a eNaira.

Mas foi a China quem chamou mais a atenção, com a utilização do eCNY durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, liberada para estrangeiros e parte da população, em 12 cidades. Até fevereiro deste ano, a moeda transacionou US$ 13,7 bilhões, sendo US$ 300 mil durante os Jogos.

Somente no ano passado, 56 nações começaram a implementar versões digitais de suas moedas nacionais, como Austrália, Índia, Japão, Reino Unido, países da Zona do Euro e os Estados Unidos.

No Brasil, a previsão de lançamento do Real Digital é 2024. Trata-se de uma versão digital do real sob controle do Banco Central (BC), ao contrário das criptomoedas, que são privadas e não têm lastro. Além disso, o real digital é mais uma iniciativa do BC para integrar soluções monetárias digitais ao ambiente financeiro do país.

A nova moeda digital se unirá, então, a outras ferramentas já em uso como os tokens, open finance e o pix. Falando em pix, também está em discussão um upgrade desse meio de pagamento, que se estenderia a outros países latino-americanos, como parte do fortalecimento do bloco econômico regional.

PIX e CBDC são a mesma coisa?

Não, pois o CBDC é um dinheiro virtual emitido pelos governos, enquanto o PIX é um meio de pagamento. Boa parte das transações do sistema financeiro nacional são realizadas de maneira digital, porém isso não é CBDC.

  • O PIX é apenas uma modalidade adicional de transferência entre bancos, além do TED e DOC, porém instantânea e 24 horas.
  • Não existe uma carteira digital necessária para o PIX, pois a moeda circulante real R$ permanece nas instituições financeiras.
  • No CBDC essa moeda digital fica custodiada (guardada) na carteira digital de cada usuário, uma espécie de conta-corrente direta com o Banco Central.

6 principais benefícios das CBDCS para a população:

A implementação das CBDCs pode trazer diversos benefícios, como maior inclusão financeira e redução de custos de transação. Confira:

  • Inclusão financeira: As CBDCs podem permitir que indivíduos sem acesso a serviços bancários tradicionais participem da economia digital e realizem transações financeiras de forma mais fácil e segura.
  • Eficiência de transação: As CBDCs podem agilizar e simplificar os processos de pagamento, reduzindo os custos e o tempo de liquidação, tanto para transações nacionais quanto internacionais.
  • Combate à lavagem de dinheiro: A natureza transparente das transações em uma CBDC pode ajudar a identificar e prevenir atividades ilícitas, fortalecendo os mecanismos de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
  • Segurança e autenticidade: As CBDCs podem oferecer maior segurança em comparação com o dinheiro físico, reduzindo o risco de falsificação e proporcionando uma trilha de auditoria transparente.
  • Política monetária mais eficiente: Ao emitir uma CBDC, os bancos centrais podem ter maior controle sobre a oferta monetária, facilitando a implementação de políticas monetárias e o monitoramento da economia em tempo real.
  • Pagamentos internacionais facilitados: As CBDCs podem agilizar e simplificar os pagamentos internacionais, eliminando intermediários e reduzindo as barreiras e os custos associados à transferências transfronteiriças.

Conheça os maiores desafios da implementação das CBDCs:

Entretanto, mesmo com muitas vantagens, a busca pelo Real Digital no Brasil e pelas CBDCs nos outros países enfrenta desafios complexos para sua implantação nos países. Veja:

  • Privacidade dos usuários: Garantir a privacidade das transações e a proteção dos dados pessoais dos usuários é um desafio importante, especialmente considerando a natureza transparente das CBDCs.
  • Cibersegurança: As CBDCs estão sujeitas a riscos cibernéticos, como ataques de hackers e violações de segurança. É essencial implementar medidas robustas de proteção para garantir a segurança das transações e a integridade do sistema.
  • Adoção generalizada: A aceitação e a adoção generalizada das CBDCs podem ser desafiadoras, exigindo educação e conscientização para garantir a confiança e a aceitação do público.
  • Interoperabilidade com sistemas financeiros existentes: Integrar as CBDCs com os sistemas financeiros existentes pode ser complexo, exigindo padrões e protocolos de interoperabilidade para permitir a compatibilidade e a conectividade entre diferentes plataformas e sistemas.
  • Impacto no setor bancário: A introdução das CBDCs pode ter implicações significativas para o setor bancário, exigindo uma análise cuidadosa do impacto nas atividades bancárias tradicionais e no sistema financeiro como um todo.

Com a evolução das moedas digitais, a tendência é que as novas transformações busquem a aproximação constante entre o público e os bancos. Afinal, o uso da inovação no setor financeiro é uma ferramenta capaz de facilitar a relação dos usuários com seu dinheiro.

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